sexta-feira, 3 de agosto de 2012





Sinto um vento quente e confortante!
Um vapor que nos invade dos pés a cabeça.
Tão relaxante quanto cânhamo um afago na alma.
Leve, alegre, suave com um sorriso de criança!

Sinto a epiderme arrepiar, com se fosse um toque, das mãos desejadas.
Viajo sentado num canto de grama de olhos vidrados, no horizonte avermelhado.
Estático no vácuo, um baroscópio, aerívoro, com muita fome, há aeragem, como corre!

E ainda sinto a exaltação dos corpos sólidos,
Atmiatria da alma, empsicose, quase um entrelaçar lírico!
Chego a Lua, provoco um eclipse, a união dos contrários.
Desprendo-me do palpável corpo frágil, ávido, um trago intrínseco.

Há sentimento livre, como pode ser tão pleno?
Passear nos terrenos de saudades, aleatórios como o vento.
Librar como uma pena, e no mais infindo além renascer...
Como uma fênix e cortar os Céus com uma estrela cadente.
PC Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário