No fio de luz que
dentro da minha cabeça ilumina.
Trás a realidade, e
fascinam os olhos, e engana...
Ruas largas cheias de
nada que pudessem ser minhas.
Vontade louca e
desesperada, que estúpido querer.
Em tudo que havia,
tinha mais de todos os dias,
Tanto que
transbordavam e escorria em todas as vias.
Era tanta energia que
chocava e ardia, de gota em gota caia,
E no fim talvez secassem,
mas não secou a fonte jorra, esvaia-se.
E o medo que tudo não
fizesse sentido, com que objetivo?
Por que não podia ser
felicidade somente, atalho para o nada?
Sinto um arrepio
daqueles que me traz insegurança, matando-me por dentro,
E nada mais esta bom,
o mar secou, a terra parou, não se ouve mais Tum-tum...
E vejo pelo lado de
dentro as meninas mais lindas de minha vida chorar e chorarem...
Porque quis mais que
a mim, sem nada repartir, correr para longe e não chegar ao fim.
O mundo não é tão
pequeno e grande a ponto de engolir tanto você quanto a mim,
E sinto que não vai
ser assim, sou eu quem vai sucumbir na emulação dos farrapos...
No cálice de águas vermelhas
esconde a face verdadeira da mentira contada.
Mostra tudo onde não
se vê nada, é o abstrato que se sente tocada.
Ervas daninhas,
plantas parasitadas sugam tudo e não se alimentam de nada.
E tudo acaba onde
começou, mostro-me quando me olham, e sou uma mentira mal contada.
PC Lima
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