sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Nada a nadar




Temo imensamente por suas escolhas.
Fico sempre perdido nas vírgulas.
Nunca acho ponto em canto algum.
Tenho medo de mim por não aceitar...

Não entendo essa força que te puxa.
Você não se liberta está presa no nada.
Com uma âncora imaginária, um grilhão.
A chave é plasmática, quase um fantasma.

Lá em baixo é escuro com um ar pesado.
Tudo turvo como tempestade de areia.
Que nenhum rio de lágrima passará por lá
Não terá fartura o futuro é um incerto presente  

Palavras, palavras e mais nada, nada peixe, nada
No partir senti uma falta, onde estou eu pra mim?
Aquário sem água o peixe não nada e ainda faltar ar
Peixe sem aquário não é de nada e de nada vai adiantar    

Nenhum comentário:

Postar um comentário